Numismática
Moedas Portuguesas Comemorativas
do Euro
17ª. Moeda
VI Série Ibero-Americana
Sé do Porto
10 Euro
Anv: Apresenta no centro do campo
e no círculo interior o escudo das armas nacionais sobreposto à esfera armilar,
circundado pela legenda “República Portuguesa e o valor facial *10 EURO*, no
círculo exterior a heráldica dos países ibéricos e ibero-americanos, aderentes
a este evento: Portugal, Espanha, Argentina, Cuba, Equador, Guatemala, México,
Nicarágua Paraguai e Perú.
Rev: Apresenta no campo central a
fachada majestosa da Igreja-Fortaleza, cujo papel se caracterizou na
reconquista Cristã; por baixo a legenda “Sé do Porto”, e na orla superior a
legenda “Arquitectura e Monumentos *2005”.
Autor: Victor
Nogueira da Silva.
Moedas de Prata com
acabamento normal: Valor facial 10 Euro; Ag: 500/1000 de toque; Dia 40 mm; Peso
27 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 300.000 exemplares.
Moedas
de Prata proof: Valor facial 10 Euro; Ag: 925/1000 de toque; Dia 40 mm; Peso 27
g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 20.000 exemplares.
Resenha histórica
A Catedral (Sé) da cidade do
Porto, fica situada no coração do centro histórico da cidade do Porto, no
monte da Penaventosa, também chamado de Terreiro da Sé, e é um dos principais e
mais antigos monumentos de Portugal.
D. Hugo, foi além de restaurador desta nobre cidade, o mentor deste honroso património que a Comissão Mundial denominou de Património Mundial, e prolongou-se até ao princípio do século XIII. Conta-se que a primeira pedra foi assente pela rainha Dª Teresa viúva do conde D. Henrique, só vindo a ser concluída já no reinado de D. Dinis.
Esse primeiro edifício, em estilo românico, sofreu muitas
alterações ao longo dos séculos.
Catedral de
construção românico-gótica como igreja com planta em cruz latina, composta por
três naves escalonadas de cinco tramos definidos por pilares cruciformes
fasciculados, transepto saliente e cabeceira tripartida.
Da época românica datam o carácter geral da fachada
com as torres e a bela rosácea, além do corpo da igreja de três naves coberto
por abóbada de canhão. A abóbada da nave central é sustentada por arcobotantes,
sendo a Sé do Porto um dos primeiros edifícios portugueses em que se utilizou
esse elemento arquitectónico.
Na época gótica, cerca do ano de 1333,
construiu-se a capela funerária de João Gordo, cavaleiro da Ordem dos
Hospitalários e colaborador de D. Dinis, sepultado num túmulo com jacente.
Também da época gótica, data o claustro (séc XIV-XV), construído no reinado de D.
João I. Este rei casou-se com D. Filipa de Lencastre na Sé do Porto em 1387.
O exterior da Sé foi muito modificado na época
barroca. Cerca de 1736, o arquitecto italiano Nicolau Nasoni adicionou uma bela
galilé barroca à fachada lateral da Sé. Cerca de 1772, construiu-se um novo
portal em substituição ao românico original. As balaustradas e cúpulas das
torres também são barrocas. À esquerda da capela-mor, encontra-se um magnífico
altar de prata, construído na segunda metade do século XVII por vários artistas
portugueses. Este foi salvo das tropas francesas em 1809 por meio de uma parede
de gesso construída apressadamente.
Ainda nesta área esquerda é especialmente notável
a imagem medieval de Nossa Senhora de Vandoma (padroeira da cidade).
Classificado como MN - Monumento
Nacional pelo Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910.
Créditos: www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1086;
pt.wikipedia.org/wiki/Sé
do Porto;
Documentação avulsa da I.N.C.M;
e colecção particular do autor.
Óbidos, 5 de Outubro de 2013
Publicado no Jornal das Caldas em 06-11-2013
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