segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

 
Numismática
2,5 Euro
Moedas Portuguesas Comemorativas do Euro
87ª. Moeda
Universidade de Coimbra Alta e Sofia
Características da moeda
Rev.: Esta face da moeda apresenta a planta do conjunto arquitectónico, tomando a forma de uma sombra abrangendo a Alta de Coimbra e a Rua da Sofia. Sobre o lado esquerdo e junto à orla destaca-se o escudo nacional assente na esfera armilar. Na orla superior o valor facial em duas linhas "2,50 Euro". Abaixo deste, apresenta-se a legenda "Portugal" e ainda mais abaixo, a era da moeda "2014".
Anv: A moeda apresenta uma prespectiva estilizada do Pátio e do Paço das Escolas, as legendas "Património Mundial da Unesco, "Universidade de Coimbra. Alta e Sofia". O cenário paradigmático da Alta de Coimbra encontra-se lacrado com a logomarca da UNESCO e a logomarca INCM.
 Autor: Andreia Pereira.
Moedas correntes com acabamento normal - Cuproníquel
Valor facial 2,5 Euro; 28 mm de diâmetro; peso 10 g; bordo serrilhado.
Cunhagem 100.000 exemplares.
Moedas de Prata Proof
Valor facial 2,50 Euro; Metal; prata 925/1000; 28 mm de diâmetro; peso 12 g; bordo serrilhado.
Cunhagem de 2.500 exemplares. 
 
A «Universidade de Coimbra – Alta e Sofia» está inscrita na lista dos Bens Património Mundial da UNESCO desde Junho de 2013, após decisão unânime do Comité do Património Mundial, reunido em Phnom Penh, Camboja. Este bem inclui 31 edifícios de grande relevância, numa área de 81,5 ha. Salientam-se 4 grupos identitários: o grupo dos colégios da Rua da Sofia, o grupo dos colégios da Alta, o grupo de edifícios resultante da reforma pombalina e, finalmente, o grupo edificado durante o período do Estado Novo.
Historial
Designa-se por Universidade de Coimbra - Alta e Sofia, o conjunto histórico-cultural classificado como Património Mundial da UNESCO em 2013. A Universidade de Coimbra é uma das universidades mais antigas ainda em actividade do mundo e a mais antiga de Portugal e dos países  de língua portuguesa.
A sua história remonta ao século seguinte ao da própria fundação da nação portuguesa, dado que foi criada no ano de 1290, mais especificamente a 1 de Março, quando o Rei D. Dinis assinou em Leiria o documento Scientiae thesaurus mirabilis, o qual criou a própria Universidade e pediu ao Papa a sua confirmação.
A Alta de Coimbra era onde vivia a nobreza, o clero e mais tarde os estudantes. Hoje é um local privilegiado da cidade, onde se misturam serviços (banca, seguros, comércio), séculos de história, habitação, cultura, espaços verdes e lazer.
A Rua da Sofia (parte integrante da Baixa de Coimbra) é uma famosa e grande rua de Coimbra. Tem elevada concentração de comércio, já que toda a rua é ladeada por diversas lojas, muitas delas de grandes marcas internacionais. Foi construída na primeira metade do século XVI e apresenta muitas características do tempo do Renascimento. É uma rua larga e recta. A rua começa na Ladeira de Santa Justa e acaba na Praça 8 de Maio. Antigamente localizavam-se nesta rua os colégios universitários.
A destacar neste conjunto arquitectónico:
- Departamento de Matemática, Sala 17 de Abril. A inauguração do edifício da secção de Matemática ocorreu a 17 de Abril de 1969, data que assinala o início da crise académica de 1969, movimento público de contestação ao regime salazarista. Decorrendo os discursos da sessão inaugural das novas instalações, Alberto Martins, o presidente da Associação Académica de Coimbra, foi impedido de se manifestar publicamente, acção que levaria ao encerramento antecipado da cerimónia sob uma tremenda ovação de protestos por parte dos estudantes.
- Departamento de Matemática, Sala do Conselho Científico. Desta sala, destaca-se a tapeçaria, da autoria de Rogério Ribeiro, executada na Manufactura de Tapeçarias de Portalegre (1969). O tema é o «Progresso Técnico».
- Departamento de Matemática, Átrio Principal. O átrio de entrada foi decorado nas paredes laterais com dois frescos, um dedicado à “Matemática portuguesa ao serviço da epopeia nacional” e o outro à “Matemática desde os Caldeus e Egípcios até aos nossos dias”, da autoria de Almada Negreiros, segundo o programa iconográfico definido por José Bayolo Pacheco de Amorim.
- Praça D. Dinis. Esta praça é um dos elementos fundamentais da estrutura prevista no plano para a Cidade Universitária. Aqui se ergueu, outrora, o castelo da cidade, arrasado durante as obras promovidas pelo Marquês de Pombal, na década de 70 do século XVIII, para aí se erguer um moderno e ambicioso Observatório Astronómico. Esta construção iniciou-se mas acabou por ser abandonada e o Observatório foi erguido no topo sul do Paço das Escolas. Na fachada sul do seiscentista Colégio de São Jerónimo, é possível ainda observar as marcas de um arco construído para reforçar a fachada da sua igreja, gravemente afectada pelo terramoto de 1755, e que ligava ao castelo e, mais tarde, ao Observatório aí edificado. O arco foi destruído durante as campanhas de construção da Cidade Universitária.
Faculdade de Medicina. À imagem dos restantes edifícios erguidos na Cidade Universitária, a Faculdade de Medicina integra várias manifestações artísticas. Nos dois portais da fachada principal (sul) do edifício, virada para a Rua Larga, destacam-se os doze bustos de Euclides Vaz representando algumas das personalidades que mais contribuíram para o desenvolvimento da Medicina e da assistência médica portuguesas: D. Mendo Dias, Pedro Hispano, D. Dinis, D. Leonor, Garcia da Orta e D. João III, no da esquerda, Amado Lusitano, S. João de Deus, o Marquês de Pombal, José Correia Picanço, António Augusto da Costa Simões e António Sena, no da direita. Os diversos portões foram igualmente ornamentados com pequenos bronzes alusivos à história da própria faculdade, executados por Vasco Pereira da Conceição, segundo o desenho original de Feliciano Augusto da Cunha Guimarães. No cunhal do lado poente ergue-se o grupo escultórico da autoria de Leopoldo de Almeida, assente em 1956, com a representação da figura alegórica da Medicina, ladeada por Hipócrates e Galeno. Já no interior, encontra-se no átrio poente o baixo-relevo de Vasco Pereira da Conceição alusivo ao tratamento dos doentes, enquanto no nascente se pode ver o fresco de Portela Júnior dedicado à história da Medicina, e onde figuram algumas das principais personalidades de Coimbra.
- Faculdade de Letras, Sala dos Conselhos. A tapeçaria da Sala do Conselho é da autoria de Guilherme Camarinha (1955) e foi executada na Manufactura de Tapeçarias de Portalegre.
- Faculdade de Letras, Teatro Paulo Quintela. Integrado no edifício da Faculdade de Letras, o teatro constitui um volume construído que ocupa parcialmente o pátio interior. Paulo Quintela foi o primeiro director do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), tendo assumido essa função durante 30 anos.
 
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Coimbra_-_Alta_e_Sofiawww.visitcentrodeportugal.com.pt/.../tour-da-universidade-de-coimbra-patrimonio-.
- I.N.C.M.; e colecção particular do autor.
F I M


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

 
Numismática
2,5 Euro
Moedas Portuguesas Comemorativas do Euro
86ª. Moeda
Compositores Europeus
Marcos Portugal
Características da moeda
 
Anverso: Apresenta um retrato do compositor Marcos Portugal, e sobre o lado esquerdo o escudo nacional assente na esfera armilar. Junto à orla apresenta a legenda "República Portuguesa 1762-1830  Marcos Portugal".
Reverso: Apresenta no centro da moeda uma lira envolta em ramos de loureiro, numa simbologia que exalta a grandeza da sua obra musical. Na orla superior da moeda, encontra-se a legenda "Compositores Europeus" e a era "2014". Por baixo do ramo de loureiro surge o valor facial da moeda "2,50 €".
Características:
 Autor: Paula Lourenço.
Moedas correntes com acabamento normal - Cuproníquel
Valor facial 2,5 Euro; 28 mm de diâmetro; peso 10 g; bordo serrilhado.
Cunhagem 100.000 exemplares.
Moedas de Ouro Proof
Valor facial 2,50 Euro;
Metal: Au 999/1000; 28 mm de diâmetro; peso 15,55 g; bordo serrilhado.
Cunhagem: 2.500 exemplares.
Moedas de Prata Proof
Valor facial 2,50 Euro; Metal; prata 925/1000; 28 mm de diâmetro; peso12 g; bordo serrilhado.
Cunhagem de 5.000 exemplares. 
Historial
Marcos António da Fonseca Portugal, mais conhecido por Marcos de Portugal, nasceu na cidade de Lisboa a 24 de Março de 1762 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 17 de Fevereiro de 1830. Filho de Manuel António da Ascensão e de Joaquina Teresa Rosa, foi compositor e organista de música erudita.
 A sua obra foi conhecida por toda a Europa, sendo dos mais famosos compositores portugueses da sua época.
Compôs a sua primeira obra com apenas 14 anos de idade. Com 20 anos, já era organista e compositor da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, sendo nomeado no ano de 1784 maestro do Teatro do Salitre, para o qual escreveu farsas, elogios e entremezes, além de modinhas. Muitas das suas melodias tornaram-se populares, muito apreciadas pela corte portuguesa, que o encarregou de escrever e compor obras religiosas para o Palácio de Queluz e outras capelas utilizadas pela família. Devido à fama alcançada, conseguiu um patrocínio da Corte para se deslocar a Itália, onde permaneceu vários anos com algumas interrupções, partindo no ano de 1792 e regressando no ano de 1800. Compôs  várias óperas em estilo italiano, as quais foram bem recebidas e encenadas por vários palcos em toda a Itália, como os teatros "La Pergola" e "Pallacorda", em Florença, "San Moisè" em Veneza, e  "La Scala"  de Milão. Ao todo Marcos de Portugal escreveu mais de vinte óperas bufas e farsas, quando da sua estada em Itália.
Quando regressou a Portugal no ano de 1800, foi nomeado mestre de música do Seminário Patriarcal.
Com a invasão por parte das tropas napoleónicas, no ano de 1807, a família Real mudou-se para o Brasil, mas Marcos de Portugal permaneceu em Portugal não a acompanhando. A pedido do General Junot, compôs uma segunda versão de "Demofonte", levando à cena para comemorar o aniversário de Napoleão em 15 de Agosto de 1808.
 No ano de 1811, Marcos Portugal viajou para  a cidade do Rio de Janeiro a pedido expresso do Príncipe Regente D. João, sendo recebido como celebridade e nomeado compositor oficial da Corte e Mestre de Música de Suas Altezas Reais, os Infantes.
Em 1813, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Teatro Real de São João, onde foram encenadas e apresentadas várias óperas de sua autoria. Nessa época, escrevia essencialmente obras religiosas com duas excepções conhecidas: a farsa "A saloia namorada", no ano de 1812 e a serenata "L'augùrio di felicità" para comemorar o casamento de D. Pedro com D. Leopoldina, a 7 de Novembro de 1817. Tinha uma posição privilegiada na Corte, sendo professor de música do príncipe Pedro, futuro D. Pedro I do Brasil e D. Pedro IV de Portugal.
Vítima de dois ataques apoplécticos, Marcos Portugal não acompanhou D. João VI aquando do regresso da corte  a Portugal, no 1821. Com a saúde a deteriorar-se, permaneceu no Rio de Janeiro, onde um terceiro ataque, no ano de 1830, o vitimou. Morreu relativamente esquecido no dia 17 de Fevereiro de 1830, na cidade doRio de Janeiro.  
Marcos Portugal compôs durante a sua carreira mais de 40 óperas. As suas obras mais conhecidas são, "La confusione della somiglianza", "Lo spazzacamino principe"," La donna di genio volubile", "Le donne cambiate, Non irritar le donne".
Além disso, compôs muitas obras sacras, entre as quais mais de 20 peças para os seis órgãos da Basílica de Mafra. Compôs ainda modinhas - "canzonette portuguesas" - e músicas patrióticas. Foi o autor dos dois primeiros hinos oficiais de Portugal (Hymno Patriótico, 1809) e do Brasil (Hino da Independência do Brasil, 1822).
A sua extensa obra encontra-se distribuída por vários arquivos internacionais, na Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Inglaterra, Itália e Portugal.
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcos_Portugal: I.N.C.M.; e colecção particular do autor.
Publicado no Jornal das Caldas em 12 de Outubro de 2016
 F I M


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

 
Numismática
2,5 Euro
Moedas Portuguesas Comemorativas do Euro
85ª. Moeda
AGRICULTURA FAMILIAR
     2 Euro
 
F.C.: Apresenta o desenho europeu comum, utilizado nas moedas de euro destinadas à circulação. N.º2006/C225/05.

F.N. Esta moeda apresenta um conjunto de utensílios e produtos agrícolas compostos em torno da forma esquemática de uma cerâmica que representa uma galinha.
Características:
Autores: . Luc Luycx e José Teixeira,  face comum;  Helder Baptista face nacional.
Moedas correntes com acabamento normal:
Valor facial 2 Euro; (Cu 75%, Ni 25%); Dia. 25,75 mm; Peso 8,50 g; Bordo serrilhado. Cunhagem 500.000 exemplares.
Moedas B.N.C. (Brilhante Não Circulável
Valor facial 2 Euro; (Cu 75%, Ni 25%);  Dia. 25,75 mm; Peso 8,50 g; Bordo serrilhado. Cunhagem de 10.000 exemplares.
Moedas Proof
Valor facial 2 Euro; (Cu 75%, Ni 25%);  Dia. 25,75 mm; Peso 8,50 g; Bordo serrilhado. Cunhagem de 10.000 exemplares. 
Historial
 O principal objectivo do Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) foi promover em todos os países políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção agrícola baseados em unidades familiares, fornecer orientações para pôr em prática essas políticas, incentivar a participação de organizações de agricultores e despertar a consciência da sociedade civil para a importância de apoiar a agricultura familiar.
A agricultura familiar foi eleita tema do ano pelos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante uma reunião realizada em Dezembro, a Assembleia Geral da ONU declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. A declaração inédita para o sector foi resultado do reconhecimento do papel fundamental que esse sistema agro-pecuário sustentável desempenha para o alcance da segurança alimentar no planeta.
Com esta decisão, a ONU reconheceu a importância estratégica da agricultura familiar para a inclusão produtiva e para a segurança alimentar em todo o mundo – num momento em que este organismo vem manifestando a sua preocupação com o crescimento populacional, a alta dos preços alimentares e o problema da fome em vários países.
A declaração foi considerada uma vitória das 350 organizações de 60 países ligados à agricultura familiar que apoiaram uma campanha iniciada em Fevereiro de 2008 a favor dessa decisão. Foi também considerada um êxito a actuação da Coordenação de Produtores da Agricultura Familiar do Mercosul (Coprofam).
Foi uma vitória importante do ponto de vista político para fortalecer a agricultura familiar em todo o mundo. Essas 350 organizações uniram-se para sensibilizar governos a fim de que fosse reconhecida como instrumento de erradicação da fome de mais de um bilião de pessoas.
De acordo com dados de 2007 do Banco Mundial, “actualmente há três milhões de pessoas que vivem em zonas rurais cuja maioria se dedica à agricultura ou à pecuária familiar e tem essa produção como principal meio de subsistência, porém têm acesso limitado à terra e a outros recursos financeiros e tecnológicos necessários para fazer da agricultura familiar uma empresa viável.
O documento final da Conferência Mundial de Agricultura Familiar, realizada em Outubro passado, intitulado “Alimentar o mundo, cuidar do planeta”, dá conta de que actualmente há 1,5 biliões de agricultores familiares trabalhando em 404 milhões de unidades rurais de menos de dois hectares; 410 milhões cultivando em colheitas ocultas nos bosques e savanas; entre 100 e 200 milhões dedicados ao pastoreio;  100 milhões de pescadores artesanais; 370 milhões pertencem a comunidades indígenas.
Fontes: I.N.C.M.; trechos avulsos; colecção particular do autor.
Publicado no Jornal das Caldas em 18-08-2016
F I M
 
               


sábado, 30 de julho de 2016

 
Numismática
2,5 Euro
Moedas Portuguesas Comemorativas do Euro
84ª. Moeda
40º. Aniversário do 25 de Abril  
       2 Euro               

 
 
F.C.: Apresenta o desenho europeu comum, utilizado nas moedas de euro destinadas à circulação. N.º2006/C225/05.
 

 
 F.N.:  A moeda apresenta no campo central um cravo estilizado, sobre este a legenda "Portugal", por cima do cravo, o escudo nacional sobre a esfera armilar. Na parte inferior da moeda e a ocupar o espaço da base do cravo e do seu caule, apresentam-se as legendas  "25 de Abril" e "40 Anos 2014". Na coroa exterior da moeda surge uma composição de 12 estrelas, que representam a União Europeia.
Autor: . Luc Luycx e José Teixeira.
Moedas correntes com acabamento normal:
Valor facial 2 Euro; (Cu 75%, Ni 25%); Dia. 25,75 mm; Peso 8,50 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 500.000 exemplares.
Moedas B.N.C. (Brilhante Não Circulável)
Valor facial 2 Euro; (Cu 75%, Ni 25%);  Dia. 25,75 mm; Peso 8,50 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 10.000 exemplares.
Moedas Proof
Valor facial 2 Euro; (Cu 75%, Ni 25%);  Dia. 25,75 mm; Peso 8,50 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 10.000 exemplares.  
 
O Banco de Portugal e a Imprensa Nacional Casa da Moeda, cunharam uma moeda no ano de 2014, relembrando os 40º. Aniversário da Revolução dos Cravos.
Historial  dos acontecimentos do 25 de Abril de 1974
 
Marcelo Caetano dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.  A chamada Primavera Marcelista era sinónimo de ditadura. Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado um país governado por uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente existiam eleições, consideradas fraudulentas pela oposição, desrespeitadas pelo dever de imparcialidade.
Preparação do golpe
A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973. Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de Março de 1974, é aprovado o primeiro documento do movimento: Os Militares, as Forças Armadas e a Nação. Este documento foi posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Março, o governo demitiu os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro - "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar. No dia 24 de Março, a última reunião clandestina decidiu o derrube do regime pela força.
Movimentação dos militares durante a Revolução
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel
da Pontinha, em Lisboa. Pelas 22h 55m foi transmitida a canção "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado. O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite  de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano. O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada. No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo, tomou o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças foram reforçadas por forças vindas de Lamego e Forças do BC9 de Viana do Castelo tomaram o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomaram a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sediadas em Braga para avançarem sobre o Porto, o que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcelo Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na
Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Cravo
O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Logo ao amanhecer o povo começou a juntar-se nas ruas, juntamente com os soldados revoltosos. Entretanto, uma florista que levava cravos para um hotel, terá dado um cravo a um soldado, que o colocou no cano da espingarda. Os outros soldados vendo a rua cheia de floristas imitaram-no, enfiando também cravos vermelhos nos canos das suas armas.

Consequências

No dia seguinte, formou-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares e que precedeu um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só a 26 de Abril foram libertados os presos políticos da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1.º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos
anos. Na cidade de Lisboa, reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário em Curso), marcado pela luta e perseguição politica entre as facções de esquerda e direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo ou não partilhavam da mesma visão politica que então se estabelecia para o país. No dia 25 de Abril de 1975, realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia, foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o C.D.S..
Acabada a guerra colonial, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.
Fontes: Diário da República Electrónico - www.dre.pt; INCM - Imprensa Nacional - Casa da Moeda - www.incm.pt; António Miguel Trigueiros, A Grande História do Escudos Português; e colecção particular do autor.
 
Publicado no jornal das Caldas em 27-07-2016
 
FIM


quinta-feira, 21 de julho de 2016

 
NUMISMÁTICA
MOEDAS PORTUGUESAS COMEMORATIVAS DO EURO
83ª. Moeda
Série Portugal Universal
Fernando Pessoa
1/4 de Euro
Características da moeda:
Anv: Apresenta no centro o escudo nacional que assenta na esfera armilar, um pouco abaixo o valor facial da moeda em duas linhas "1/4 euro". Junto à orla superior apresenta a legenda "República Portuguesa" e, ladeando o valor facial da moeda, uma composição de aves em pleno voo.
Rev: Apresenta no campo central a figura de Fernando Pessoa voltado à esquerda, portando o seu chapéu. Sobre o chapéu representa-se o voo de aves e uma composição marítima. Na orla da esquerda, circundando, 3/4 da moeda, surge a legenda "1888-1935 - Fernando Pessoa 2014".
Valor facial - 1/4 de Euro; Metal - Ouro 999%o; Diâmetro - 14 mm; Peso - 1,56 g; Bordo - Serrilhado; Acabamento - Flor do Cunho; Autor - José João de Brito.
Biografia:
Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido por Fernando Pessoa, nasceu na cidade de Lisboa, a 13 de Junho de 1888. Era escritor e poeta, dos maiores da língua portuguesa, logo a seguir a Camões, era oriundo de famílias da pequena burguesia, filho de Joaquim de Seabra Pessoa e de sua mulher Maria Madalena Pinheiro Nogueira Pessoa. Fernando Pessoa teve uma infância bastante marcada pelo infortúnio; no ano de 1893 e com apenas 5 anos de idade, perdeu o convívio do pai, por morte deste. Em 1894, viu partir o irmão Jorge. É por este ano que surge o primeiro heterónimo (Chevalier de Pas). Neste ano, o seu futuro padrasto é nomeado cônsul em Durban (África do Sul). A mãe casou-se por procuração com o cônsul João Miguel Rosa. No inicio de ano de 1896, a família partiu para Durban, e no fim desse ano nasce a irmã Henriqueta. A formação e a educação de Pessoa teve origem inglesa, pois a sua juventude foi toda passada na África do Sul. Esta educação proporcionou-lhe um grande contacto com a língua adoptiva, sendo os seus primeiros escritos e estudos expressos em inglês; manteve contacto com a literatura inglesa através de autores de expressão europeia, como; Shakespeare, John Milton, Edgar Allan Poe, Lord Byton, entre outros. No ano de 1897, fez o curso primário. Em 1898 nasceu a segunda irmã, Madalena. No ano seguinte, em 1899, ingressou no Durban High School; criou o pseudónimo “Alexander Search”. Em 1900 ao dobrar do século, a família foi aumentada com o nascimento do irmão Luís Miguel. No ano de 1901 foi aprovado com distinção no exame Cape School High Examination. Sofreu um desgosto com a morte da irmã Madalena. Escreveu o primeiro poema infantil “À Minha Querida Mamã”. Iniciou a composição das primeiras poesias em língua inglesa. No mês de Agosto deste ano a família partiu de viagem para uma visita a Portugal. No ano de 1902, nasceu em Lisboa o seu irmão João Maria. Pessoa deslocou-se à ilha Terceira em visita a familiares, pois sua mãe era oriunda desta ilha; neste mesmo ano deslocou-se também a Tavira e aí entrou em contacto com a família paterna, donde seu pai era oriundo e escreveu o poema “Quando ela passa”. No ano de 1902, a família regressou a Durban. No ano seguinte em 1903, candidatou-se à Universidade do Cabo da Boa Esperança conseguindo tirar a melhor nota de entre os 900 candidatos, recebendo o “Queen Victoria Memorial Prize” (Prémio Rainha Vitória). No ano seguinte, 1904, nasceu sua irmã Maria Clara. Terminou os estudos em Durban. Aprofundou a sua cultura lendo clássicos ingleses e latinos; escreveu poesia e prosa em língua inglesa, surgindo os heterónimos Charles Robert Anon e H.M.F.Lecher.  Em 1905 decidiu regressar de vez a Portugal, indo viver com a sua avó, continuando a escrever poemas em inglês. No ano de 1906, a mãe e o padrasto regressam a Portugal, indo Pessoa viver com eles. Em Outubro, matriculou-se no Curso Superior de Letras; sofreu mais um desgosto com a morte da irmã Maria Clara. Em 1907, a família regressou à África do Sul - Durban excepto Fernando Pessoa que foi morar com a sua avó. Entretanto desistiu do curso em Agosto, e passado um curto espaço de tempo faleceu a sua avó; esta deixou-lhe em testamento alguns dinheiros que rapidamente aplicou na montagem de uma pequena tipografia, que após alguns meses abriu falência, sendo obrigado a encerrá-la. No ano de 1908, dedicou-se à tradução de correspondência comercial, uma actividade que desempenhou durante toda a sua vida, tendo uma modesta projecção social na vida pública. No ano de 1910, redigiu poesias e prosas nas línguas portuguesa, francesa e inglesa. Neste ano iniciou a actividade de ensaísta e crítico literário com os artigos “Reincidindo…”, A Nova Poesia Portuguesa Sociologicamente Considerada” e “A Nova Poesia Portuguesa no seu Aspecto Psicológico”, publicados na revista A Águia. O ano de 1913 foi de intensa produção literária, escreveu “O Marinheiro”. Em 1914, criou os heterónimos Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Bernardo Soares, em que nas próprias palavras deste dizia, “A minha pátria é a língua portuguesa”. Neste ano, escreveu os poemas “O Guardador de Rebanhos” e o ” Livro do Desassossego”. Em 1915, saiu o primeiro número de Orpheu. Em 1916, sofreu mais um grande desgosto com a morte do seu grande amigo Mário de Sá Carneiro. Em 1918 escreveu poemas em inglês que são publicados no jornal “Times”. No ano de 1920, conheceu Ofélia Queiroz, mas devido a problemas de saúde relacionados com uma depressão, rompeu o relacionamento com a mesma. A mãe e os irmãos regressaram a Portugal. Fundou a editora Olisipo, onde publicou poemas em inglês no ano de 1921. Em 1924 surgiu uma nova revista “Atena”, dirigida por Pessoa e Rui Vaz. Um outro desgosto sofreu com a morte de sua mãe em 1925. Dirigiu com um seu cunhado a “Revista de Comércio e Contabilidade”. No ano seguinte passou a colaborar com a revista Presença. Em 1929 voltou a relacionar-se com Ofélia, rompendo o relacionamento no ano de 1931. Publicou em 1934 o livro “Mensagem”, que era composto por poemas dedicados às grandes personagens históricas portuguesas. Foi a única colectânea editada em vida de Fernando Pessoa. Criou vários heterónimos, mas dos que mais se destacaram foram: 1- Bernardo Soares, o autor do Livro do Desassossego, importante obra literária do século XX. Foi considerado um semi-heterónimo, por ter imensas semelhanças com Fernando Pessoa. II- Álvaro de Campos, era a personagem de um engenheiro de origem portuguesa, mas de educação inglesa, com a sensação de se mostrar um estrangeiro em qualquer parte do mundo. Foi com este heterónimo que escreveu um dos mais conhecidos poemas - ”Tabacaria”. Era uma personagem crítica e revoltada, fazendo a apologia da vida moderna, em linguagem um pouco radical. III- Ricardo Reis era um médico que se exprimia em línguas latinas e revia-se como um monárquico. Era o símbolo de herança clássica na literatura ocidental. Segundo Pessoa, Reis mudou-se para o Brasil, como protesto da implantação da República. IV- Alberto Caeiro era a personagem natural da cidade de Lisboa, com apenas, a instrução primária, teria vivido a quase totalidade da sua vida como camponês, mas foi considerado o mestre dos heterónimos. Este heterónimo de Pessoa foi o único a não escrever prosa.
Pessoa foi um poeta universal, caindo por vezes em contradições, tinha uma visão simultânea múltipla e unitária da vida. A explicação da criação dos principais heterónimos, prende-se com as várias formas que tinha de ver o mundo, servindo-se do racionalismo e pensamento oriental. Pessoa é o primeiro português a figurar na Plêiade (Collection Bibliothèque de la Pléiade), colecção francesa de grandes nomes da literatura mundial.
A sua obra bastante extensa é apreciada em todo o mundo, estando traduzido em muitas línguas.
Faleceu, solteiro, no dia 30 de Novembro de 1935, na cidade de Lisboa.
Bibliografia: “O papel-moeda em Portugal” Banco de Portugal. Wikipedia/Fernando Pessoa. Imprensa Nacional Casa da Moeda; colecção particular do autor e trechos avulsos.
F I M
 
 
 
 
 
 
 
                                             

quarta-feira, 13 de julho de 2016

 
LIVRO
"MILITARES FALECIDOS NA GRANDE GUERRA
(1914-1918)
COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO OESTE
                           
                Por: Luís Manuel Tudella                       

Após vários anos de pesquisas e investigação levadas a efeito no Arquivo Histórico Militar de Lisboa sobre o comportamento dos nossos militares que estiveram integrados no C.E.P. (Corpo Expedicionário Português) cuja actividade militar se desenrolou na Europa, na zona da Flandres, e dos militares que fizeram parte do exército português colocados  nas  ex-províncias de Angola e Moçambique, durante a 1ª. Guerra Mundial 1914-1918, Luís Tudella, publicou no início do corrente ano um trabalho denominado "Militares Falecidos na Grande Guerra (1914-1918) - Comunidade Intermunicipal do Oeste" edição do autor.

Este trabalho inicialmente foi efectuado tendo em atenção a divisão administrativa do País,  por ordem alfabética de Distritos e Concelhos. Contudo entendeu o autor reformular o trabalho, substituindo os Distritos pelas Comunidades. Os 18 distritos, correspondem actualmente a 23 Comunidades Intermunicipais e Regiões Metropolitanas.

A Comunidade Intermunicipal do Oeste foi constituída pela junção dos 6 Concelhos do sul do Distrito de Leiria; Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha,  Óbidos,  Bombarral e Peniche, e pela junção dos 6 Concelhos do norte do Distrito de Lisboa; Alenquer, Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras, Sobral do Monte Agraço e Arruda dos Vinhos.

 
 
O autor quis com este trabalho prestar uma singela homenagem aos nossos militares que por terras de África e terras de França tudo de si deram no momento mais alto das suas vidas, honrando a sua pátria para o bem da humanidade, mas por ironia do destino não puderam desfrutar dessa realidade.

Constam deste trabalho os seguintes elementos: O porquê deste trabalho; Breve historial sobre o conflito da Grande Guerra; Motivo da entrada de Portugal na Grande Guerra; Curiosidades; Relatos de alguns episódios da Grande Guerra;

Na primeira parte integram todos os militares que constituíam o C.E.P. desde a data do embarque até à data da sua morte, constando dos seguintes itens: Unidade do CEP - Unidade Territorial - Companhia - Nº. da Companhia - Posto - Nome - Nº. de Placa - Estado civil - Data de Nascimento - Filiação - Naturalidade - Data de Embarque e Data da Morte. Faz-se uma pequena resenha dos passos dados pelos militares desde o seu embarque até à data da sua morte e de mapas estatísticos.

A segunda parte diz respeito aos militares que foram mobilizados para as ex-províncias de Angola e Moçambique, para defender as fronteiras portuguesas que confinavam com as possessões alemãs e que conta dos seguintes itens: . Cronologia dos factos passados nas ex-províncias de Angola e Moçambique: Acontecimentos na ex-província de Angola; Reocupação do Humbe; Combates da Môngua;  Província de Moçambique - Constituição das 4 expedições enviadas de Portugal; Reocupação de Quionga; Tentativa da travessia do Rio Rovuma; A ofensiva das tropas portuguesas; O combate de Nevala; O combate de Negomano; O combate de Nhamacurra; A Invasão de Moçambique pelas tropas alemãs; Mapas estatísticos por ordem alfabética dos Concelhos, onde constam; o Nome do militar; Naturalidade; Posto; Nº. de Identificação; Unidade; Ramos das Forças Armadas; Local das Operações; Causas das mortes e data das mesmas; e local da sepultura.

Segundo o autor faleceram em terras de França 88 militares pertencentes a esta Comunidade: 34 em combate; 8 pela inalação de gazes, 28 por doença; 11 por causas desconhecidas; e 7 por diversos motivos. Estado civil dos militares: 13 casados e 75 solteiros. Por patentes: 1 capitão; 2 alferes; 4 - 2º. sargentos; 6 - 1ºs. cabos; 2 - 2ºs. cabos e 73 soldados. Nas ex-províncias de Angola e Moçambique faleceram 40 militares: 1 em combate; 27 por doença; 9 por causas desconhecidas; e 2 por outros motivos.

Trata-se de um trabalho inédito e de interesse cultural, para daí se poder desenvolver diversos temas.
Para quem estiver interessado em saber algo mais, junta-se o contacto do autor.
 
Publicado no Jornal das Caldas em 13 de Julho de 2016