quinta-feira, 21 de outubro de 2010

2º. Artigo
CENTENÁRIO DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA
Vultos da República


Joaquim de Azevedo de Sousa Vieira da Silva Albuquerque nasceu na cidade do Porto em 16 de Agosto de 1839, filho de João Azevedo de Sousa Vieira da Silva e Albuquerque e de sua mulher D. Joaquina Carlota Barreto de França. Formou-se em Engenharia Civil pela Academia Politécnica do Porto, no ano de 1861. Foi professor de liceu e mais tarde lente da Academia que o formou em matemática. Casou no ano de 1869 com Helena Eulália Gonçalves Pinto de quem teve cinco filhos. Era um orador de nomeada, tendo realizado na cidade do Porto nos anos de 1884 e 1885, diversas conferências, na Sociedade de Instrução do Porto, da qual era presidente, versando sobre o tema “A Máquina e o Mundo”, onde se divulgou um novo método de estudo da Cinemateca. Foi um dos republicanos que participaram na revolta do Porto em 31-01-1891, sendo indigitado para fazer parte do Governo Provisório. No ano de 1892 inscreve-se na Loja Maçónica do Porto com o nome de “Condorcet”. No ano de 1904, foi eleito membro efectivo da Comissão Municipal Republicana do Porto conjuntamente com outros republicanos de nomeada; “Afonso Costa, António Luís Gomes, etc…” Foi sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa, filial do Porto. Da sua obra literária, deixou-nos a tradução do Dicionário de Educação e Ensino conjuntamente com Camilo Castelo Branco. Foi autor de vasta bibliografia escolar e cientifica na área de matemática. No ano de 1910 e devido à sua avançada idade aposentou-se. Foi considerado o mais idóneo republicano, pois era aquele que mais idade tinha quando foi Implantada a República. Toda a sua vida foi dedicada à causa Republicana. Faleceu na cidade do Porto em 21-01-1912.
Fim
Fontes: Almanaque republicano – comissão municipal republicana do Porto. Trechos avulsos.
Óbidos, Agosto 2010
Publicado no Jornal das Caldas em 20-10-2010

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