quarta-feira, 13 de julho de 2016

 
LIVRO
"MILITARES FALECIDOS NA GRANDE GUERRA
(1914-1918)
COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO OESTE
                           
                Por: Luís Manuel Tudella                       

Após vários anos de pesquisas e investigação levadas a efeito no Arquivo Histórico Militar de Lisboa sobre o comportamento dos nossos militares que estiveram integrados no C.E.P. (Corpo Expedicionário Português) cuja actividade militar se desenrolou na Europa, na zona da Flandres, e dos militares que fizeram parte do exército português colocados  nas  ex-províncias de Angola e Moçambique, durante a 1ª. Guerra Mundial 1914-1918, Luís Tudella, publicou no início do corrente ano um trabalho denominado "Militares Falecidos na Grande Guerra (1914-1918) - Comunidade Intermunicipal do Oeste" edição do autor.

Este trabalho inicialmente foi efectuado tendo em atenção a divisão administrativa do País,  por ordem alfabética de Distritos e Concelhos. Contudo entendeu o autor reformular o trabalho, substituindo os Distritos pelas Comunidades. Os 18 distritos, correspondem actualmente a 23 Comunidades Intermunicipais e Regiões Metropolitanas.

A Comunidade Intermunicipal do Oeste foi constituída pela junção dos 6 Concelhos do sul do Distrito de Leiria; Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha,  Óbidos,  Bombarral e Peniche, e pela junção dos 6 Concelhos do norte do Distrito de Lisboa; Alenquer, Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras, Sobral do Monte Agraço e Arruda dos Vinhos.

 
 
O autor quis com este trabalho prestar uma singela homenagem aos nossos militares que por terras de África e terras de França tudo de si deram no momento mais alto das suas vidas, honrando a sua pátria para o bem da humanidade, mas por ironia do destino não puderam desfrutar dessa realidade.

Constam deste trabalho os seguintes elementos: O porquê deste trabalho; Breve historial sobre o conflito da Grande Guerra; Motivo da entrada de Portugal na Grande Guerra; Curiosidades; Relatos de alguns episódios da Grande Guerra;

Na primeira parte integram todos os militares que constituíam o C.E.P. desde a data do embarque até à data da sua morte, constando dos seguintes itens: Unidade do CEP - Unidade Territorial - Companhia - Nº. da Companhia - Posto - Nome - Nº. de Placa - Estado civil - Data de Nascimento - Filiação - Naturalidade - Data de Embarque e Data da Morte. Faz-se uma pequena resenha dos passos dados pelos militares desde o seu embarque até à data da sua morte e de mapas estatísticos.

A segunda parte diz respeito aos militares que foram mobilizados para as ex-províncias de Angola e Moçambique, para defender as fronteiras portuguesas que confinavam com as possessões alemãs e que conta dos seguintes itens: . Cronologia dos factos passados nas ex-províncias de Angola e Moçambique: Acontecimentos na ex-província de Angola; Reocupação do Humbe; Combates da Môngua;  Província de Moçambique - Constituição das 4 expedições enviadas de Portugal; Reocupação de Quionga; Tentativa da travessia do Rio Rovuma; A ofensiva das tropas portuguesas; O combate de Nevala; O combate de Negomano; O combate de Nhamacurra; A Invasão de Moçambique pelas tropas alemãs; Mapas estatísticos por ordem alfabética dos Concelhos, onde constam; o Nome do militar; Naturalidade; Posto; Nº. de Identificação; Unidade; Ramos das Forças Armadas; Local das Operações; Causas das mortes e data das mesmas; e local da sepultura.

Segundo o autor faleceram em terras de França 88 militares pertencentes a esta Comunidade: 34 em combate; 8 pela inalação de gazes, 28 por doença; 11 por causas desconhecidas; e 7 por diversos motivos. Estado civil dos militares: 13 casados e 75 solteiros. Por patentes: 1 capitão; 2 alferes; 4 - 2º. sargentos; 6 - 1ºs. cabos; 2 - 2ºs. cabos e 73 soldados. Nas ex-províncias de Angola e Moçambique faleceram 40 militares: 1 em combate; 27 por doença; 9 por causas desconhecidas; e 2 por outros motivos.

Trata-se de um trabalho inédito e de interesse cultural, para daí se poder desenvolver diversos temas.
Para quem estiver interessado em saber algo mais, junta-se o contacto do autor.
 
Publicado no Jornal das Caldas em 13 de Julho de 2016

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