Numismática
MOEDAS PORTUGUESAS COMEMORATIVAS DO EURO
53ª. Moeda
Património Arquitectónico
Terreiro do Paço
2 1/2 Euro
Anv: Apresenta no centro do campo
o escudo nacional, mais a baixo o valor facial da moeda em 2 linhas " 2
1/2 Euro" e a era "2010", enquadrados pela representação de um dos arcos que
circundam a praça do Comércio. Na orla inferior e junto ao bordo da moeda,
apresenta a legenda "Portugal".
Rev: Apresenta no campo central uma
prespectiva do Terreiro do Paço e, na parte inferior, a legenda "Terreiro
do Paço" e o logótipo da série.
Autor: Fernando Branco e Isabel
Carriço
Moedas de Cuproníquel com
acabamento normal:
Valor facial 2 1/2 Euro; Dia. 28
mm; Peso 10 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem 120.000 exemplares.
Moedas de Prata proof:
Valor facial 2 1/2 Euro; Ag:
925/1000 de toque; Dia 28 mm; Peso 12 g.; Bordo serrilhado. Cunhagem de 15.000
exemplares.
A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro
do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa
situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal
durante cerca de dois séculos e que hoje alberga departamentos governamentais.
É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² (180m x 200m). É o centro da cidade de Lisboa, bem como a sua principal praça. Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este local junto ao rio. No dia 1º de Dezembro
de 1640, a antiga
praça assistiu ao fim da União Ibérica com a prisão da Duquesa de Mântua e a morte do secretário de estado Miguel de Vasconcelos que foi atirado de uma janela do
palácio para o Terreiro. No terramoto de 1755,
onde hoje se encontram os edifícios que constituem o Terreiro do Paço, existia
o Palácio Real, em cuja biblioteca estavam guardados 70 mil volumes e centenas
de obras de arte, incluindo pinturas de Ticiano, Rubens e Correggio. Tudo
foi destruído. O precioso Arquivo Real com documentos relativos à exploração
oceânica, entre os quais, numerosas cartas do descobrimento do Brasil e outros documentos antigos também
foram perdidos. A 1 de Fevereiro de 1908, o rei D. Carlos e o seu filho, o Príncipe Real D.
Luís Filipe foram assassinados
quando passavam na praça. Após a Revolução de 1910, os edifícios foram pintados a
cor-de-rosa. Contudo, voltaram recentemente à sua cor original, o amarelo. O
lado sul, com as suas duas torres quadradas, está virado para o Tejo. A 18 de Fevereiro
de 1957, a rainha Isabel II do Reino Unido desembarcou no Cais das Colunas,
na sua visita a Portugal. No dia 25 de Abril de 1974, a praça assistiu à Revolta do Movimento das Forças
Armadas, que derrubou
o governo de Marcelo Caetano e o Estado Novo, numa revolução com apenas quatro
mortos registados no cerco popular à sede da PIDE/DGS. No dia 11 de Maio de 2010, o papa Bento XVI
celebrou uma Missa na praça
com cerca de 280 mil pessoas a assistir. O Complexo Ministerial com arcadas que circunda a praça,
alberga parte dos departamentos dos Ministérios do Governo Português, o Governo
Civil de Lisboa e o Supremo Tribunal de Justiça e ainda o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos
preferidos do poeta Fernando Pessoa.
Esta foi sempre a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do Cais das Colunas,
vindos do rio, desembarcam chefes de estado e outras figuras de destaque. Essa
impressionante entrada em Lisboa serve agora de cais para os cacilheiros, os
barcos que ligam a cidade à outra margem. No centro da praça, ergue-se a estátua equestre D. José, erigida por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII.
Ao longo dos anos, a estátua de bronze ganhou uma patina verde. No lado
norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada para a Baixa. A área
serviu como parque de estacionamento até à década de 1990,
mas hoje este vasto espaço é usado para eventos culturais e espectáculos.
Fontes: pt.wikipedia.org/wiki/Praça_do_Comércio:
I.N.C.M.: colecção particular do autor.
F I M
Publicado no Jornal das Caldas em 18 de Março de 2015
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