domingo, 28 de setembro de 2008

3 - Numismática - €uro

Moeda em Ouro - Comemorativa
VIII – Centenário de Pedro Hispano
PAPA - João XXI

Ao longo da nossa história com mais de oito séculos, tivemos figuras notáveis que se distinguiram pelos mais diversos motivos; mas houve uma, que pelas suas qualidades inatas, se evidenciou superiormente na área da medicina e teologia, foi ele, Pedro Hispano. De entre os seus discípulos, destacam-se São Tomás de Aquino (* 1225 em Roccasecca – Frosinone, + 07-03-1274 em Fussanova – Itália. Canonizado em 18-07-1323 em Avinhão pelo Papa João XXII, foi frade dominicano e teólogo, sendo proclamado Santo e cognominado Doutor pela Igreja Católica) e São Boaventura (* 1217 ou 1221 em Bagnuregi – Itália, + 15-07-1274 em Lyon – França. Canonizado em 14-04-1482 em Roma pelo Papa Sisto IV, bispo, teólogo e reconhecido Doutor da Igreja: foi também Ministro da Ordem Franciscana, Arcebispo e Cardeal, caracterizando-se por uma pessoa muito simples e de bom trato, em especial para com os mais desprotegidos. Pedro Hispano, mais tarde, (João XXI), veio a exercer o poder papal, sendo o único papa português, desde da fundação de Portugal até aos dias de hoje.
Mas, para melhor compreender quem foi Pedro Hispano, segue um resumo do seu historial.
Pedro Julião de nascimento, também conhecido por Pedro Hispano, nasceu em Lisboa, sendo desconhecida a sua data, mas provavelmente antes do ano de 1226, naquela que é hoje a freguesia de S. Julião, filho de Julião Rebelo, médico e de Teresa Gil.
Iniciou os seus estudos na escola episcopal de Lisboa, vindo mais tarde a estudar na Universidade de Paris, tendo como seu mestre, o notável São Alberto Magno (*1193 ou 1206, na Baviera, e +15-11-1280 em Colónia na Alemanha; foi beatificado no ano de 1622 e canonizado no ano de 1931 pelo Papa XI); onde aí estuda medicina e teologia, especializando-se em palestras de dialéctica, lógica e sobretudo a física e metafísica de Aristóteles. No ano de 1246 a 1252, ensinou medicina na Universidade de Siena, onde escreveu obras, entre as quais se destaca o “Tratado Summuloe Logicales”, tendo sido o manual de referência em toda a Europa, sobre lógica aristotélica, durante mais de 300 anos e sendo editado por 260 vezes e traduzido para o grego e o hebraico.
A prova da cultura científica encontra-se na obra “De oculo”, um tratado sobre oftalmologia, que foi seguido e ensinado durante décadas nas Universidades Europeias.
Quando o pintor Miguel Ângelo sofreu de graves problemas visuais, devido ao árduo trabalho empregue na decoração da Capela Sistina, encontra a cura numa receita de autoria de Pedro Julião.
No domínio da teologia é autor de “Comentários ao pseudo – Dionísio”.
- É nomeado Arcebispo de Braga pelo Papa Gregório X (1272-1274).
- É nomeado Cardeal - bispo de Frascati entre 1274-1276.
- Eleito o 188º. Papa, no conclave realizado em Viterbo, sucedendo ao Papa Adriano V a 13-09-1276, onde adopta o nome de João XXI. O seu pontificado foi muito curto (8 meses), marcado por um período muito perturbado por tensões políticas e religiosas, com alguns cardeais a sofrerem violências físicas.
-Leva por diante uma missão iniciada por Gregório X de reunir a Igreja Grega à Igreja Ocidental.
-Tenta a reconciliação de grandes nações europeias dentro do espírito da unidade cristã, enviando legados a Rodolfo de Habsburgo da Alemanha, e Carlos de Anjou a Castela.
- Papa de sensibilidade notável, tanto recebendo ricos como pobres, ouvindo-os e aconselhando-os brilhantemente sobre os temas expostos.
- Dante, poeta italiano de nomeada, na sua famosa “Divina Comédia”, coloca a alma de João XXI no Paraíso.
- O rei de Aragão Afonso X de Leão e Castela, cognominado de o “Sábio”, elogia-o em forma de canção no “Paraíso”, no canto XII.
- No ano de 1277, retira-se para a cidade de Viterbo, doente, onde veio a falecer a 20-05-1277, com 51 anos de idade.
A INCM, entendeu perpetuar a existência desta ilustre personagem, tão mal conhecida e estudada dos portugueses, com a cunhagem de uma soberba moeda em prata proof., ouro, e prata corrente ,de valor facial de 5 Euro, pela passagem do seu VIII Centenário.
É a primeira vez que este vulto histórico é contemplado com a emissão de uma moeda, fazendo-se justa homenagem a um homem que tão bem soube aplicar a sua ciência e os seus pensamentos. A moeda de ouro é bastante procurada não só pelos numismatas, como também pelas entidades religiosas. O motivo, a sua mensagem e o seu ineditismo dão-nos a percepção de estarmos frente a uma moeda com forte impacto e de uma peça muito bem conseguida. A moeda encontra-se esgotada na INCM, pelo que o seu valor real presentemente aumentou mais de 50%.
As características desta moeda são as seguintes:
Anv: No campo apresenta a sequência de arcos ogivais, sobreposto pelo escudo nacional na parte inferior. O valor facial na orla inferior, e na orla superior, a legenda *República Portuguesa – 2005 *.
Rev: Ao centro apresenta a figura estilizada da ilustre personagem a três quartos com as vestes papais, segurando com a mão direita o báculo e com a esquerda os evangelhos, ladeando o báculo de um lado a era “2005”, e do outro o “brasão e a era 1205”. Estes elementos estão orlados pela legenda *João XXI: Papa – VIII Centenário de Pedro Hispano – Médico”.
Autora Isabel Carriço.
Moeda corrente de prata:
Valor facial 5 Euro; 30 mm de diâmetro; 14 gr de peso; toque 500/1000; bordo, serrilhado (300.000 exemplares).
Moedas de Prata proof:
Valor facial 5 Euro; 30 mm de diâmetro; 14 gr de peso; toque 925/1000; bordo, serrilhado. (15.000 exemplares).
Moeda de Ouro Proof
Valor facial 5 Euro; 30 mm de diâmetro; 17,5 gr de peso; toque 916,6/1000; bordo, serrilhado (7.500 exemplares).
Setembro 2008

2 - Numismática - €uro

Primeira moeda Comemorativa portuguesa do sistema monetário €uro em ouro, alusiva aos
“150 Anos do Primeiro Selo Português”




No início do século XIX, o sistema postal sofria de enormes carências, tornando-se obsoleto e dispendioso. As taxas de envio das cartas simples eram elevadas e eram pagas em função da distância que tinham que ser transportadas, sendo essas mesmas cobradas aos destinatários, em vez de serem liquidadas antecipadamente, (como se processa hoje em dia), não havendo garantia de que os destinatários concordassem em pagar a soma requerida e aceitar a referida carta; em muitos casos não podiam pagar a referida taxa, o que originava devoluções enormes de correspondência, acarretando engarrafamentos no trânsito postal.
Este procedimento era ineficaz, sendo alvo de imensas críticas. Na Grã-Bretanha, estabeleceu-se uma franquia de 1 penny, paga antecipadamente por meio de selo colado numa carta dobrada ou num envelope.
No ano de 1837, um senhor inglês de nome (Rowland Hill – 1795-1879), que durante vários anos se tinha debruçado sobre o problema do sistema postal, apresentou ideias simples que vieram a ser implementadas reduzindo significativamente os seus custos:
1- Sugeriu que as cartas fossem franqueadas não em função da distância, mas segundo o peso, e que uma carta simples de menos de uma onça, fosse transportada a qualquer ponto do país com uma taxa fixa mais concretamente 1 penny.
2- Também sugeriu que essas taxas fossem pagas antecipadamente, ou pela compra de papel de carta previamente preparada, ou por aposição de um selo adesivo no envelope.
(Foi deste modo que surgiu o selo postal).
Esta revolução postal foi bem aceita na sociedade de então, não só pela sua justeza em relação aos menos protegidos, como também, e em especial, incentivar o hábito da escrita, o que veio proporcionar uma rápida adesão por parte de outras Nações Europeias e Americanas.
É precisamente no fim do reinado de D. Maria II, que foi introduzido o primeiro selo postal em Portugal, no ano de 1853, assim como outras inovações, como o sistema métrico decimal, no ano de 1852, que em muito contribuiu para o desenvolvimento do comércio e indústria. Mas o reinado de D. Maria II, não foi fácil, antes pelo contrário, bastante impetuoso, com diversas clivagens sociais e políticas, que vieram a marcar substancialmente todo o resto do século XIX. Transcrição de breve historial do seu reinado e factos mais relevantes:
- D. Maria II, nasceu no Rio de Janeiro a 4 de Abril de 1819, sendo baptizada com o nome de Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Miguela Gabriela Rafaela Luísa Gonzaga de Bragança e Áustria, vindo a falecer em Lisboa a 15 de Novembro de 1853, de parto.
- Contava apenas 7 anos de idade quando o seu pai D. Pedro IV, abdicou do trono em seu favor, em Abril de 1826; deveria casar com o seu tio D. Miguel logo que tivesse idade, sendo de imediato nomeado regente, em Julho de 1826, após ter jurado fidelidade à rainha e à Carta Constitucional. D. Maria de menor idade foi viver para Inglaterra e depois França. Ao atingir os 15 anos de idade em 24 de Setembro de 1834, volta a Portugal para assumir o governo de Portugal.
- Casou em 1ªs núpcias no ano de 1835, com Augusto de Leuchtenberg, mas este faleceu logo no mês de Março do mesmo ano.
- Nesse ano de 1835, empreendeu diversas reformas, uma das quais, consistiu na venda de todos os bens de raiz nacionais, pertencentes à Igreja Patriarcal, às Casas das Rainhas e do Infantado, das Corporações religiosas já extintas e das Capelas reais.
- Casou em 2ªs.núpcias em 9 de Abril de 1836 com Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, do qual proveio larga geração, com onze filhos.
- Foi dos períodos da nossa história mais conturbados que se passaram neste reinado, ficando registados entre outros; a (guerra civil), luta entre liberais e absolutistas, e daí todas as rivalidades e perseguições que se seguiram na sociedade; a revolução de Setembro; a revolta dos Marechais; a Convenção de Chaves; a Revolta da Maria da Fonte; a Belenzada; a Patuleia, etc:.
- A carta Constitucional foi alterada com a votação de um acto adicional, que consistiu na abolição da pena de morte em Portugal:
- Algumas reformas, como melhoramentos de monta respeitantes à instrução pública foram entretanto aplicadas:
Criação de Liceus e Escolas Primárias; Fundação das Escolas Médicas, de Lisboa e do Porto; Escola Politécnica de Lisboa; Academia Politécnica do Porto; Instituto Agrícola; Conservatório de Música
- Nas Obras Públicas, foi notória a sua acção, crescimento económico, centrado na construção de infra-estruturas de transportes e comunicações, na tentativa de aproximar as várias regiões do país, e do apoio ao desenvolvimento comercial e industrial.
- Foi cognominada de “ A Educadora”, pela acção e determinação que implementou com a instrução pública.
Com a introdução do 1º. Selo Postal, a 01-07-1853, mal seria que o mesmo não contemplasse a figura da monarca, tendo para isso sido criados selos de 5, 25, 50 e 100 réis, da autoria de Francisco de Borja Freire, correspondendo a cada importância a cor respectivamente castanho avermelhado, azul, verde e lilás no seu valor crescente.
Aquando do Centenário da introdução do Selo (1953), foi emitida pelos CTT uma colecção de selos alusiva à efeméride, em papel esmalte, composta pelos valores de $50, 1$00, 1$40, 2$30, 3$50, 4$50, 5$00 e 20$00, correspondendo a cada importância respectivamente, o vermelho, castanho, preto violeta, azul índigo, ultramar, verde bronze, verde azeitona e lilás. Peças de uma elegância e beleza singular, vieram a receber os mais rasgados elogios da crítica, pela sua qualidade e cuidado empregue no tema, a figura de D. Maria II a três quartos, com um decote pronunciado e quiçá um pouco arrojado.
No ano de 2003, a INCM., para celebrar os 150 anos da introdução do primeiro SELO postal português, fez a emissão de uma moeda comemorativa de valor facial de 5 €uro, em prata da autoria do escultor Victor Santos, com poder liberatório cujo limite de emissão se cifrou em 300.000 exemplares.
Com o fito de dar mais realce a esta efeméride, fez também a emissão de moeda em prata BNC, apresentada numa carteira, em conjunto com o bloco filatélico, numerado, cujo limite de emissão foi de 20.000 exemplares.
As moedas em Prata e Ouro Proof, são apresentadas em estojos de madeira devidamente numerados e acompanhados do respectivo certificado de garantia. Os limites destas emissões foram respectivamente 20.000 exemplares em prata e 10.000 exemplares em ouro.
As características desta moeda são as seguintes:
Anverso: Mostra-nos a estilização de um selo onde está inserido o valor facial da moeda. Ao centro o escudo Nacional, cortando o canto inferior do selo, e na orla inferior para a direita a legenda “República Portuguesa”.
Reverso: No campo central mostra-nos a reprodução do primeiro selo de D. Maria II, ocupando três quartos do campo da moeda, e orlada pela legenda – 2003 150 Anos do Primeiro Selo Português.
Trata-se de uma moeda de beleza ímpar, muito rica nos motivos inseridos, robusta, de traços vincados, de trabalho exímio e de perfeita gravação, que nos perspectiva um forte impacto pela mensagem nela inserida.
Especificações técnicas das moedas:
Moeda normal:
Valor facial 5 €; 30 mm de diâmetro; 14 gr. de peso; toque 500/1000; bordo, serrilhado.
Moedas de Prata BNC e Prata Proof:
Valor facial 5 €; 30 mm de diâmetro; 14 gr. de peso; toque 925/1000; bordo, serrilhado.
Moeda de Ouro Proof:
Valor facial 5 €; 30 mm de diâmetro; 17,5 gr. de peso; toque 916,6/1000; bordo, serrilhado.
Esta moeda por ter sido a primeira a ser emitida em ouro, tem tido ao longo destes anos uma forte procura pelos interessados em numismática, e em filatelia.
Presentemente encontra-se esgotada e o seu valor tem sido alvo de constantes valorizações.
Pela sua originalidade, foi premiada com o Prémio da XXIII Conferência dos Directores da Casa da Moeda (MDC-Mint Directors Conference) – San Francisco (EUA), para a moeda tecnicamente mais avançada na categoria de moeda comemorativa, em Ouro Proof, dos anos de 2002 e 2003.

Selo de 5 Réis cor castanho avermelhado do ano de 1853.
Primeiro selo postal.










Selo de $50 cor vermelho do ano de 1953.
Centenário da introdução do selo postal.









Agosto de 2008.

1 - Numismática - €uro

MOEDA DE OURO

Homenagem aos três pioneiros da fundação da União Europeia
Robert Schuman – Paul-Henri Spaak – Konrad Adenauer

O nascimento do pensamento europeu e o seu alargamento
.
Os primeiros pilares da União Europeia foram erigidos poucos anos após o fim da segunda guerra mundial, e tinham por fim reduzir o risco do surgimento de novos conflitos, em especial na Europa.
Em 9 de Maio de 1950, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert Schuman, estabelece o “Plano Schuman”, o qual consistia em reunir a indústria do carvão e do aço dos países da Europa Ocidental, (C.E.C.A. = Comissão Europeia do Carvão e do Aço).
No ano de 1951 é assinado o Tratado de Paris entre 6 países: Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda.
A CECA inicia as suas actividades em 25-07-1952, constituindo a primeira etapa da construção europeia, tendo este processo perseguido com a assinatura do Tratado de Roma em 1957, pelos países que estiveram presentes no Tratado de Paris, o qual dá origem à CEE (Comunidade Económica Europeia).

A CEE vai alargando-se a outros países, encontrando-se actualmente na 7ª.etapa:
1ª.etapa, foi constituída pelos países que assinaram o Tratado de Roma, no ano de 1957.
2ª.etapa, juntaram-se no ano de 1973, a Dinamarca, Irlanda e Reino Unido.
3ª.etapa, a Grécia no ano de 1981.
4ª.etapa, Portugal e a Espanha no ano de 1986.
5ª.etapa, Suécia, Finlândia e Áustria, no de 1995.
6ª.etapa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa, no ano de 2004.
7ª.etapa, e última, juntam-se a Bulgária e a Roménia, no ano de 2007.
Além de Robert Schuman, Paul-Henri Spaak e Konrad Adenauer, que foram personagens que além de abraçarem a ideia de uma Europa forte e unida, foram homens de Estado, representando os seus países em altos cargos, os quais permitiram reforçar o ideal Europeu, junto de outros países.
Além destas personagens políticas de topo, outras há, que devem ser referidas, pelo seu enorme contributo, dedicação, paixão e crer e que são considerados baluartes da União Europeia, como Jean Monnet, Alcide de Gasperi, Joseph Bech e Johan-Willem Beyen.

Mas quem foram e o que fizeram, estas três personagens?

Robert Schuman – Homem de Estado francês, nasceu em 29-06-1886 no Luxemburgo. No ano de 1940, fez parte do gabinete Reynaud e parte para o exílio durante a guerra, (2ª. Guerra Mundial). Após o fim da guerra, torna-se Ministro das Finanças e depois Primeiro Ministro. É Ministro dos Negócios Estrangeiros entre 1948 a 1953, e Ministro da Justiça de 1955 a 1956. Schuman é sobretudo conhecido pela sua acção em favor de uma Europa Unida, e pelo “Plano Schuman”, que apelava à colaboração entre os países da Europa Ocidental. Tornar-se o 1º. Presidente do Parlamento Europeu. Morreu em Scy-Chazelles, em 04-10-193.

Paul - Henri Spaak – Homem político belga, nasceu a 25-01-1899 em Schaerbeek. Eleito deputado no ano de 1932. A partir de 1938, é a cabeça de diversos governos. Spaak presidiu à 1ª.Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque no ano de 1945. Tornou-se num dos mais ardentes promotores de uma Europa unida. Foi o primeiro Presidente da CECA. Presidiu à Conferência de Messine em 1955, e assinou o Tratado de Roma. Entre ao anos de 1957 e 1961, foi Secretário Geral da ONU. Faleceu em Bruxelas a 31-07-1972.

Konrad Adenauer – Nasceu a 05-01-1876 em Colónia, onde foi Presidente de Câmara. Quando da tomada do poder por Hitler, Konrad sendo contra a sua política, foi demitido e preso. Tornou-se Chanceler após a 2ª. Guerra Mundial, e nessa função, é a base da integração da República Federal Alemã (RFA), na Europa Ocidental, tornando-se membro da NATO e um dos países impulsionadores da Comunidade Europeia. Adenauer, faleceu em 16-04-1967.

A Monnaie Royale de Belgique, emitiu uma soberba moeda pela ocasião dos 50 anos do aniversário da CECA (2002), com o fim de honrar e perpetuar os três pioneiros da fundação da União Europeia, sendo a emissão da sua primeira moeda em ouro, a qual nos transmite a mensagem de uma moeda forte coesa e unida.
Pelo seu simbolismo, esta moeda esgotou-se no mercado após o seu lançamento, sendo procurada e cobiçada, duplicando o seu valor quase de imediato.
Características da moeda: Valor facial de 100 Euro. Permilagem 999%0. Peso 15,55 grs. Diâmetro 29 mm. Bordo liso. Qualidade – proof., ou prova numismática. Emissão 5.000 exemplares.
Reverso – Dividida em duas partes, sendo a da esquerda composta por um mapa dos países sem fronteiras da União Europeia; o lado direito é composto ao centro pelo valor facial da moeda de 100 Euro, com a inscrição junto ao bordo do nome do país (Bélgica), em três dialectos.
Anverso – É composto essencialmente pelas efígies dos três pais fundadores da Europa Unida, circundado junto ao bordo os respectivos nomes.

Óbidos, 01-08-2008