Numismática
26ª. Moeda
50º. Aniversário do Tratado de Roma
2 Euro
Características da
moeda
F.C.: Apresenta no centro do campo e no círculo interior o
mapa da Europa, salientando-se os países aderentes à União Europeia, e o círculo
exterior apresenta-se vazio.
F.N.: Apresenta no centro do campo e no círculo interior
por cima a legenda “Tratado de Roma – 50 anos” em duas linhas, mais abaixo a
legenda “Europa”, acompanhando a representação do Tratado assinado pelos seis
países fundadores, sobre um fundo que representa o pavimento da Piazza del
Campidoglio em Roma, desenhado por Miguel Ângelo, e no campo inferior as
legendas “2007” e “Portugal”, em duas linhas. O círculo exterior é completado
pelas doze estrelas que representam os países criadores da moeda.
Autor: Luc Luycx e Michelangelo.
Moeda em Cuproníquel e
níquel (bimetálica) com acabamento normal:
Valor facial 2 Euro; Ni; Dia
25,75 mm; Peso 8,50 g.; Bordo circular, bicolor, serrilhado com inscrição. Cunhagem
1.000.000 exemplares.
Moedas
em Cuproníquel e níquel (bimetálica) com acabamento BNC. Cunhagem de 15.000
exemplares. Moedas em Cuproníquel e níquel (bimetálica) com acabamento Proof.
Cunhagem de 5.000 exemplares.
O Tratado de Roma e
seu desenvolvimento
O
Tratado de Roma foi o nome dado a dois Tratados: 1º)- Tratado da Comunidade
Económica Europeia (CEE) e 2º)- pelo Tratado da Comunidade Europeia da Energia
Atómica, em Março de 1957, sendo os seus protagonistas e fundadores (Alemanha
Federal, Itália, Bélgica, França, Países Baixos e Luxemburgo), entrando em
vigor no primeiro dia do ano de 1958. A assinatura deste tratado é o culminar
de um processo que surge após o fim da 2ª. Guerra Mundial que deixou a Europa
totalmente destruída economicamente e politicamente em relação às 2 grandes
potência de então, Estados Unidos e União Soviética. Era necessário e urgente
proceder de imediato à reconstrução da velha Europa e, ao mesmo tempo, muni-la
de instrumentos que não viessem a permitir a repetição de uma outra guerra
mundial que tivesse como palco a mesma Europa.
A C.E.E. foi
uma organização internacional criada pelos países acima referenciados que
tinham como finalidade estabelecer um mercado e impostos alfandegários externos
comuns, uma política conjunta para a agricultura, políticas para o movimentação
da mão de obra e transporte de pessoas e bens. Estas instituições fundiram-se
no ano de 1965 com as da (CECA) e as da (EURATOM), devido ao tratado de
Bruxelas. No ano de 1973, aderiram à C.E.E. o Reino Unido, Irlanda e Dinamarca;
a Grécia no ano de 1981 e Portugal e Espanha no ano de 1986. Após a assinatura
do Tratado de Maastrich no ano de 1992, a C.E.E. mudou de nome para Comunidade
Europeia (C.E.), absorvendo as Comunidades, mas a (CEEA) não se fundiu com a
União, mantendo a sua personalidade jurídica distinta, embora partilhe as
mesmas instituições. A Constituição Europeia de 2004 tinha como
objectivo consolidar todos os tratados anteriores mas, provavelmente devido ao
forte sentimento antinuclear do eleitorado europeu, o Tratado Euratom não foi
ratificado de forma igual aos anteriores, permanecendo separado do texto da
Constituição. O Tratado de Lisboa, assinado a 13 de Dezembro de 2007, modifica
certas disposições do Tratado Euratom através do seu "Protocolo nº 2, que
altera o Tratado que institui a União Europeia da Energia Atómica. Outros
países se juntaram à União Europeia; assim no ano de 1995, juntaram-se a Áustria,
Finlândia e Suécia; no ano de 2004, juntaram-se Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia,
Lituânia, Malta, Polónia e República Checa; no ano de 2007, juntaram-se a Bulgária
e a Roménia; no ano de 2013 juntou-se a Croácia.
O Tratado de Maastrich teve por principal
objectivo a criação de uma nova moeda para os países da União Europeia,
denominada “Euro” e que foi introduzida no primeiro dia do ano de 2002 nos
seguintes países: Alemanha Federal, Itália, Bélgica, França, Países
Baixos, Luxemburgo, Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda, Finlândia e Áustria,
sendo estes considerados os países fundadores do Euro. Outros países aderiram
posteriormente a este sistema monetário como: Chipre, Eslováquia, Eslovénia,
Estónia, Letónia e Malta.
Naturalmente,
e após ultrapassar a crise que se vive de momento na União Europeia, novos
países irão integrar o grupo dos que aderiram à moeda única e outros mais
solicitarão a sua integração de pleno direito na União Europeia.
Fontes: “Wikipedia; trechos
avulsos da I.N.C.M. e colecção particular do autor.
F I M