sexta-feira, 27 de janeiro de 2012







NUMÁRIA
MOEDA
ESCUDO REPUBLICANO
1911— 2001


I


Com a proclamação da República em 5 de Outubro de 1910 muitas e profundas alterações se procederam em todos os sectores da sociedade, dando um forte cunho ao novo regime ora implementado, concorrendo para isso a criação de símbolos que foram marcantes e eternizados como, o novo Hino Nacional, uma nova Bandeira e a criação de um novo Sistema Monetário (uma nova moeda).
No ano de 1904 a moeda portuguesa apresentava em relação aos outros países da Europa uma desvalorização enorme, o que dificultava a realização de transacções comerciais com avultadas quantidades de notas envolvidas; os registos nos livros comerciais com elevado número de algarismos, o que também dificultava o exercício. Pensou-se proceder a uma modificação do sistema monetário, cuja unidade monetária seria denominada “Luso”, pois diria a toda a gente que é a moeda da antiga Lusitânia, e que a mesma seria dividida na forma decimal até aos centésimos. A conversão seria na proporção de 200 reis para um luso. Tal reforma não se veio a concretizar devido às crises económicas e financeiras que se seguiram. Após a Implantação da República e depois de elaborados estudos, foi criado o Decreto Fundador do Escudo Republicano, datado de 22 de Maio de 1911, que nos diz o seguinte:
“Além da razão apontada, outras que já tinham sido anunciadas em Outubro de 1904, na sua proposta de modificação do sistema monetário, foi adoptada como nova unidade monetária, o (Escudo) de ouro, cuja moeda conterá o mesmo peso de ouro fino que a actual moeda de 1 000 reis em ouro. O escudo dividir-se-á em 100 partes iguais, denominadas centavos, correspondendo assim um centavo a 10 reis. Como múltiplos do escudo, serão cunhadas moedas de 2, 5 e 10 escudos em ouro, as quais equivalerão às moedas de 2, 5 e 10 mil reis; como submúltiplos, moedas de prata de valor legal de 50, 20 e 10 centavos, que corresponderão às moedas de 500, 200 e 100 reis; como moedas subsidiárias de bronze níquel, de valor legal de 4, 2, 1, e 0,5 centavos, correspondentes às moedas de 40, 20, 10 e 5 reis. A conversão seria de 1 000 reis para 1 escudo”.
Para que se procedesse à cunhagem de novas moedas, era necessária uma quantidade assinalável de metais preciosos e de outras ligas para levar em frente tão arrojada mas necessária mudança; a inflação alastrava, o que dificultava e alterava a atribuição do valor da moeda; a constante procura de metais para fazer face às necessidades da indústria bélica (1ª. Guerra Mundial), que entretanto deflagrara, e em que Portugal se viu envolvido, era de máxima prioridade. Perante estas circunstâncias era confrangedor a falta de moeda subsidiária, o que levou a que os diversos Governos tomassem medidas no sentido de decretar a emissão de cédulas, de baixo valor em princípio pela Casa da Moeda, e depois, através de entidades oficiais como, Câmaras Municipais, Bancos Comerciais, Casas da Misericórdia, Hospitais, Entidades Particulares acreditadas na sociedade, etc. e por fim, até as simples mercearias de bairro se serviam de um pedaço de papel e nela inseriam determinada importância, de pequena monta, para facilitar os trocos. As primeiras moedas emitidas pela Casa da Moeda são as de valor facial de dez centavos, vinte centavos, cinquenta centavos e um escudo, em prata. As dificuldades com as cunhagens das moedas alastraram-se até ao fim da 1ª. República (1926).
Não são emitidas moedas de ouro, ao contrário do estipulado pelo decreto de 22 de Maio de 1911.
Ao longo dos 90 anos (1911-2001), foram feitas cunhagens de moeda de tipo corrente e somente a partir do ano de 1974, foi iniciada a cunhagem de moedas com acabamento especial, (moeda BNC e moeda Proof). É sobre a moeda corrente que versa este trabalho, fazendo algumas anotações aos tipos de acabamento de moedas, mais adiante.
Foram efectuadas cunhagens de moedas de 20 valores faciais e dos mais diversos metais: valores e metais: $01 (um centavo), em bronze; $02 (dois centavos), em ferro e bronze; $04 (quatro centavos), em cuproníquel; $05 (cinco centavos), em bronze; $10 (dez centavos), em prata, cuproníquel, bronze e alumínio; $20 (vinte centavos), em prata, cuproníquel e bronze; $50 (cinquenta centavos), em prata, bronze alumínio, alpaca; 1$00 (um escudo), em prata, bronze alumínio, alpaca, bronze e latão níquel; 2$50 (dois escudos e cinquenta centavos), em prata e cuproníquel; 5$00 (cinco escudos), em prata, cuproníquel e latão níquel; 10$00 (dez escudos), em prata, cuproníquel e latão níquel; 20$00 (vinte escudos), em prata e cuproníquel; 25$00 (vinte e cinco escudos), em cuproníquel; 50$00 (cinquenta escudos), em prata e cuproníquel; 100$00 (cem escudos), em prata, cuproníquel e uma outra com um núcleo interno de cobre alumínio níquel e uma coroa exterior de cuproníquel; 200$00 (duzentos escudos), com um núcleo interno de cuproníquel e uma coroa de cobre alumínio níquel e cuproníquel; 250$00 (duzentos e cinquenta escudos), em prata e cuproníquel; 500$00 (quinhentos escudos), em prata; 750$00 (setecentos e cinquenta escudos), em prata; e 1 000$00 (mil escudos), em prata. As moedas tinham os mais variados pesos e diâmetros, desde a moeda de $10 em alumínio que pesava 0,5, e com o diâmetro de 15 mm., até à moeda maior, de 1.000$00 em prata com o peso de 27 g, e um diâmetro de 40 mm.
Quanto aos bordos das moedas, existem serrilhados, lisos, serrilhados e lisos alternadamente, e com inscrições no bordo, alguns com inscrições invertidas.
As moedas com acabamento BNC (Brilhante não circulada) e Proof (Prova numismática), começaram a ser cunhadas as em Portugal no ano de 1974 e o ciclo iniciou-se com as moedas comemorativas da Revolução do 25 de Abril de 1974 com os valores faciais de 100$00 e 250$00. No tipo de moedas com acabamentos especiais, foram empregues os seguintes metais: cobre alumínio níquel e cuproníquel, (este conjunto de metais aplicados às moedas bimetálicas de 100$00 e 200$00); cuproníquel; prata; ouro e prata, (moeda lamelar), ouro, paládio e platina nas moedas de 100$00, 200$00 e 500$00; e de prata nas moedas de 1.000$00.
Na gíria popular foram dados nomes às diversas moedas que as caracterizaram para sempre como: $10 de cobre chamavam-lhe o “cruzado”; à moeda de $20 de cobre, “dois cruzados”, porque no anverso das moedas apresentavam respectivamente o número X e XX em romano e no reverso apresentava uma cruz, daí advindo o nome de moedas de cruzados; a moeda de $50 de alpaca foi baptizada com o nome de “coroa”, pois no anverso da moeda estava representado o escudo nacional entre vergônteas de louro e carvalho, que mais parecia uma coroa; à moeda de 2$50 foi-lhe dado o nome de “5 coroas” pois correspondia a cinco moedas de $50; a moeda de 10$00, comemorativa da Batalha de Ourique (1928), foi apelidada de “moeda de cavalinho”, por ter na composição do anverso a representação de um cavalo e o seu cavaleiro. Também se atribuíram outros nomes às moedas de baixo valor, “tostões”, exemplo; à moeda de $10 (um tostão), à moeda de $20 (dois tostões), à moeda de $50 (cinco tostões), à moeda de 1$00 (dez tostões) e à moeda de 2$50 (vinte e cinco tostões); já às de montante mais elevado chamavam-nas de “paus”, exemplo; à moeda de 5$00 (cinco paus), à moeda de 10$00 (dez paus), à moeda de 20$00 (vinte paus), à moeda de 50$00 (cinquenta paus), assim como a todas as outras que mais tarde apareceram com outros valores mais elevados
Ao dinheiro tanto seja expresso em notas como em moedas e consoante o montante envolvido, o povo, adjectivou-o do seguinte modo:
1)- Algum; 2)- Arame; 3)- Bagalhoça; 4)- Bago; 5)- Bagulho; 6)- Barão; 7)- Bazaruco; 8)- Bomba; 9)- Bronze; 10)- Cabedal; 11)- Cacau; 12)- Cantante; 13)- Carcanhóis; 14)- Caroço; 15)- Cascalho; 16)- Chapa; 17)- Cash; 18)- Chavo; 19)- Cheta; 20)- Cobre; 21)- Contos; 22)- Contado; 23)- Estaleca; 24)- Ganhapão; 25)- Grana; 26)- Guita; 27)- Maçaroca; 28)- Maquia; 29)- Massa; 30)- Metálico; 31)- Milho; 32)- Móni; 33)- Níquel; 34)- Nota; 35)- Onça; 36)- Ouro; 37)- Painço; 38)- Papel; 39)- Pasta; 40)- Pilim; 41)- Prata; 42)- Sonante; 43)- Tostão; 44)- Trocados; 45)- Vintém, etc...

Foram fabricadas quatro mil quinhentos e trinta e cinco milhões setecentos e dezanove e mil seiscentas e vinte e cinco moedas correntes, que consumiram vinte e seis milhões quinhentos e cinquenta mil quinhentos e quarenta e sete quilogramas dos mais diversos metais.
O Decreto com força de Lei de 22 de Maio de 1911 previa a emissão de moedas de ouro de 10$00 com o peso de18,065 g,, 5$00 com o peso de 9,0325 g., de 2$00 com o peso de 3,613 g. e de 1$00 com o peso de 1,8063 g.
Moedas com Acabamento especial
As moedas com acabamento especial, são de dois tipos:
BNC (Brilhante não circulada) e Prova numismática (Proof).
Colecção de moedas correntes com acabamento (BNC).
BNC (Brilhante não circulada) - são as moedas cunhadas sobre discos metálicos especialmente preparados com cunhos polidos, apresentando o campo e os relevos uniformemente brilhantes.
Foram fabricadas carteiras com moedas representativas das correntes dos anos a que dizem respeito e nalguns casos introduzida uma moeda comemorativa relacionada com determinada efeméride relativa a esse ano:
01)-Ano de 1986 - carteira composta por 5 moedas, emitidas 50 000 unidades; 02)-Ano de 1987 - carteira composta por 6 moedas, emitidas 50 000 unidades; 03)-Ano de 1988 - carteira composta por 5 moedas, emitidas 20 000 unidades; 04)-Ano de 1989 - carteira composta por 6 moedas, emitidas 30 000 unidades; 05)-Ano de 1990 - carteira composta por 6 moedas, emitidas 30 000 unidades; 06)-Ano de 1991 - carteira composta por 6 moedas, emitidas 20 000 unidades; 07)-Ano de 1992 - carteira composta por 7 moedas, emitidas 20 000 unidades; 08)-Ano de 1993 - carteira composta por 7 moedas, emitidas 20 000 unidades; 09)-Ano de 1994 - carteira composta por 7 moedas, emitidas 20 000 unidades; 10)-Ano de 1995 - carteira composta por 7 moedas, emitidas 20 000 unidades; 11)-Ano de 1996 - carteira composta por 8 moedas, emitidas 15 000 unidades; 12)-Ano de 1997 - carteira composta por 9 moedas, emitidas 20 000 unidades; 13)-Ano de 1998 - carteira composta por 8 moedas, emitidas 16 500 unidades; 14)-Ano de 1999 - carteira composta por 9 moedas, emitidas 15 000 unidades; 15)-Ano de 2000 - carteira composta por 8 moedas, emitidas 10 000 unidades; e 16)- Ano de 2001- carteira composta por 7 moedas, emitidas 50 000 unidades.


(continua)


Publicado no Jornal das Caldas em 25-01-2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Coleccionismo
Numismática






Moeda de Ouro

Tesouros Numismáticos Portugueses

O Português de D. Manuel I






A Imprensa Nacional Casa da Moeda pôs em curso, no ano de 2009 um plano numismático extremamente ambicioso, o qual tem sido bastante admirado e sobre o qual se tem tecido os maiores elogios. A este, foi-lhe dado o nome “Tesouros Numismáticos Portugueses”, e abrange a reprodução de um conjunto de cinco moedas batidas e cunhadas em ouro, desde o inicio da nacionalidade (reinado de D. Sancho II até ao reinado de D. Maria II), que pelo seu significado foram consideradas as moedas de maior prestígio nacional, havendo uma que pelas suas qualidades atingiu o auge em toda a Europa durante dois séculos, tendo sido considerada uma moeda muito forte e de enorme impacto a nível mundial, ao ponto de ter sido batida por alguns estados e cidades integrados na Liga Hanseática.
No ano de 2009 foi cunhada a reprodução da moeda do reinado do rei D. Sancho II “O Morabitino”, com o valor facial de € 2,50, de 26,5 mm. de diâmetro, 10,37 g. de peso em ouro e com a permilagem de 99,9%.
No ano de 2010 foi cunhada a reprodução da moeda do reinado do rei D. João II “O Justo”, com o valor facial de € 5,00, de 30 mm. de diâmetro, 15,55 g. de peso em ouro e com a permilagem de 99,9%.
No presente ano foi cunhada a reprodução da moeda do reinado do rei D. Manuel “O Português”, com o valor facial de € 7,50, 33 mm. de diâmetro, 23,33 g. de peso, e com a permilagem de 99,9%, com acabamento proof e com um limite de emissão de 2.500 unidades.
Para os próximos anos de 2012 e 2013 e não havendo surpresas de maior, serão cunhadas respectivamente réplicas das moedas da dobra de “24 Escudos”, a maior moeda que se cunhou em Portugal, e uma das maiores do mundo, no reinado de D. João V, e a peça “A Degolada”, do reinado de D. Maria II, terminando com esta este ciclo.

D. Manuel I, nasceu no ano de 1469 em Alcochete e faleceu na cidade de Lisboa no ano de 1521, sendo cognominado de “O Venturoso”, ”O Bem Aventurado” ou “O Afortunado”, tanto pelos eventos felizes que o levaram ao trono, como pelos que ocorreram no seu reinado. D. Manuel, sucedeu ao seu primo direito D. João II, prosseguindo as explorações portuguesas pela costa ocidental de África, estabelecendo feitorias, de tal modo que o levou à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Foi o primeiro rei a assumir o título de Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia, no ano de 1521.
A riqueza começava a afluir ao reino, com a chegada do ouro proveniente da costa africana, primeiro da Mina (São Jorge da Mina, região da Guiné) e depois do Monomotapa (era o soberano que reinava na bacia do rio Zambeze), o ouro era proveniente das zonas auríferas de Butua (Transval), Mokaranga (Rodésia) e Mata-belé (zona compreendida entre os rios Limpopo e Zambeze).
A descoberta do caminho marítimo para a Índia tinha como objectivo primordial a instalação de uma carreira de comércio de especiarias; valendo-se dos recursos do ouro da Mina, D. Manuel, mandou lavrar as moedas “O Português” de ouro, que se caracterizou como sendo a maior e mais pesada moeda europeia da época com o valor de 10 cruzados de ouro, equivalente a 3.900 reais e com o peso de 35,5 gramas de ouro maciço, a qual foi considerada a moeda mais representativa da expansão portuguesa, fazendo-a acompanhar na armada de Vasco da Gama, a fim de servir para troca com a aquisição de bens ou especiarias, ou como gratificações de serviços prestados e também como ofertas do soberano português a outros soberanos.
A propósito desta escreveu no ano de 1566 Damião de Góis na Crónica do Felicíssimo Rei D. Manuel: “(… mãdou lavrar no ano de mil quatroçetos, noventa e nove, Portugueses douro, de dez cruzados de valor cada hum de vinte e quatro quilates, que hera a mesma lei dos cruzados, hus quaes Portugueses tinham de hua parte de cunhos há cruz da ordem de christus, e hum letreiro que dizia, In hoc signo vinçes, e da outra parte tinham ho scudo das armas do regno com sua coroa., e dous letreiros, hum na grafilla de fora aho redor que dizia, primus Emanuel Rex Portugalie, Algarbiorum citra, e vlara in Africa, e dominus Guinae, e outro letreiro aho redor das armas que dizia, conquista nauegação, comerçio AEtiopiae, Arabie, Persiae,Indiae)”.
Esta moeda foi batida na cidade de Lisboa, Porto, Goa, Cochim e Malaca, tal o prestígio e o poder liberatório que alcançou, continuando a ser batida no reinado de D. João III e também na Liga Hanseática, (A Liga Hanseática foi uma aliança de cidades mercantis que estabeleceram e mantiveram um monopólio comercial sobre quase todo o norte da Europa e Báltico, desde a Idade Média, séc. XII até à idade Idade Moderna, séc. XVII).

No seu apogeu a Liga Hanseática contava com cerca de 90 cidades do mar do Norte e do mar Báltico, entre elas: Lubeck, Hamburgo Amsterdão, Bergen, Bordéus, Bruges, Colônia, Cracóvia, Groningen, Hildesheim, Londres, Nantes, Novgorod, Praga, Reval, Riga, Rostock, Stralsund, Toruń, Varsóvia, Wismar, Antuérpia e Coprnhaga.
É a demonstração real que estas espécies áureas de indubitável valor, penetraram na Europa Central e Setentrional onde pagavam todos os produtos exportados pelos portos dessa zona, mas em especial pelo porto de Antuérpia. Serviram também para pagar acordos diplomáticos, baseados em casamentos régios, estabelecidos com o Sacro Império Romano Germânico.
Estas moedas foram copiadas e cunhadas em diversos estados e cidades da Europa, desde 1570 a 1640, ficando na história como “Os Portugaloser”.

A moeda “O Português” de D. Manuel I
Características: O Português tinha o valor de 10 Cruzados em ouro, media 35,2 mm de diâmetro e pesava 35,22 g.

Anverso: As legendas, (Manuel I, Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e além mar em África, Senhor da Guiné, da conquista e navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia), em duas linhas. Ao centro as armas do Reino, entre dois aneletes.

Reverso:
A legenda (Com este sinal vencerás). Ao centro a cruz de Cristo com um ponto ao meio, tendo no braço superior três pontos.
O valor actual desta moeda encontrando-se em bom estado de conservação, e segundo Javier Salgado, especialista e estudioso nesta matéria, oscila entre os 60.000 a 70.000 €uro, podendo atingir valores muito mais elevados em função do seu estado de conservação.


Bibliografia: Moedas de Prestígio Internacional - Banco de Portugal; Moedas de Ouro de Portugal dos séculos V a XX de Javier S. Salgado e Colecção particular do autor.

Óbidos, 2 de Dezembro de 2011.


Publicado no Jornal das Caldas em 18-01-2012.


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