terça-feira, 30 de junho de 2009

Artigo 03 - Centenário da Implantação da República - (1910-2010) - Numária - O Papel-moeda

Um Escudo


Tal como o determinado com a emissão da nota de 50 Centavos, também esta nota de 1 Escudo surgiu como que reforço de uma outra de 1000 reis de prata, que tinha sido emitida uns meses atràs, para minorar a falta de moeda metálica que se fez sentir durante a 1ª. Guerra Mundial.
Conforme determinado pela Administração do Banco de Portugal, datado de 10-05-1918, fez saber que para auxiliar a circulação das suas notas e satisfazer as necessidades prementes do comércio, resolveu emitir esta nova de 1 Escudo para circular conjuntamente com as notas de 1000 reis em circulação.
Características:
Na frente apresenta-nos uma figura que simboliza a Literatura, sobre um fundo policromo em íris, composto por linhas ondulantes cruzadas, um ornato central com cores sobrepostas, e um ponteado irisado, estampados com técnica calcográfica.
O verso também com uma estampagem calcográfica, a sépia, que engloba uma figura que simboliza a Poesia, o fundo em íris de castanho claro esbatendo em cor violeta, possui também um espaço ocupado pela marca de água com um ponteado com as mesmas cores.
Depreendemos de que estamos perante um trabalho efectuado por extraordinários gravadores, de elevada técnica e belíssimos designs, patenteando um minucioso e esmerado trabalho.
A estampagem foi efectuada pela firma Bradbury, Wilkinson & Co Ltd. de Londres. O papel fabricado pela Société Anonyme des Papeteries du Marais et de Sainte-Marie. A dimensão da nota é de 125x82 mm. A emissão foi de 32.480.000 notas datadas de 07-09-1917, 29-11-1918 e 25-06-1920. A primeira emissão, é de 26 de Abril de 1918, e a última de 24 de Janeiro de 1929. Foi retirada de circulação, em 30 de Janeiro de 1929, conjuntamente com as notas de 1000 reis.
A título de curiosidade esta nota de 1$00 (1 Escudo), seria equivalente à moeda de hoje, a ½ cêntimo de euro.
Obra consultada – “O Papel-Moeda em Portugal”, autor e editor Banco de Portugal.
Óbidos – 14 de Maio de 2009.

















terça-feira, 2 de junho de 2009

Artigo 02 - Centenário da Implantação da República (1910-2010) - Numária - O papel-moeda

Por: Luís Manuel Tudella

Cinquenta centavos

O Banco de Portugal, determinou que para fazer face à circulação das suas notas, e satisfazer as necessidades comerciais, emitir notas de 50 Centavos, Prata, para circularem em conjunto com as de 500 Reis, Prata. Esta emissão vem colmatar a falta de moeda metálica, que durante a 1ª. Guerra Mundial, se fez sentir, pois este conflito foi um absorvente de todo o género de metais para a fabricação de material de guerra.
Na face A, apresenta-nos uma figura simbolizando a Navegação. O fundo é constituído
por linhas ondulantes paralelas de 2 cores, um ponteado na zona da marca de água, também bicolor, e um ornato central policromo.
No verso apresenta-nos uma figura simbólica da Justiça, e um grande ornato de guilhoché em linha branca estampados a preto. O fundo do verso, impresso tipograficamente em íris laranja e verde, tem o espaço ocupado pela marca de água.
Como podemos depreender, apesar de se tratar de uma nota de pequeno valor, está patenteado um esmerado estudo e apuro técnico.
Trabalhado executado pela casa Bradbury, Wilkinson & Cº. Ltd., de Londres. Papel fabricado por Pierrigot-Masure, Papeteries d’ Arches (Vosges). Dimensão da nota 121 x 75 mm. Emissão de 51 640 000 notas com as datas de 5 de Julho de 1918 e 25 de Junho de 1920. A primeira emissão foi a 24 de Dezembro de 1918, e a última emissão a 24 de Janeiro de 1929. Foi retirada de circulação em 5 de Fevereiro de 1930.
A título de curiosidade esta nota de $50 seria equivalente a uma moeda de valor de ¼ de cêntimo de euro.

Obra consultada – “O Papel - Moeda em Portugal” do Banco de Portugal.
Óbidos – 27 de Abril de 2009. Publicado no Jornal das Caldas em 27-05-2009